segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal

Neste tempo de Natal, há pessoas que questionam se haverá mesmo um Deus, se terá nascido um Deus menino (afinal, é por ele que festejamos o Natal!). Mas também há quem ponha em causa a existência do Pai Natal. Ouvir um adulto a dizê-lo é vulgar, mas é triste quando ouvimos uma criança de 7 anos a dizer que o Pai Natal não existe. É como dizer que o Amor, a Amizade, a Partilha, a Solidariedade (e todos os outros grandes valores) não existem.



Desafio-os a fecharem os olhos, a libertarem e a ouvirem a criança que há em vós dizer-vos esta grande verdade: O Pai Natal existe! Ficaram chocados, meus queridos leitores? Pensam que perdi o juízo de vez? Não... ainda não foi desta pelo menos.



Há muito, muito tempo, uma criança questionou-se sobre isto mesmo. E houve um adulto que lhe não cortou as asas da imaginação, mas fê-la voar para longe... oh! muito longe. Porque a imaginação é como uma andorinha, voa e voa, sem se preocupar com as fronteiras, é livre!



Vamos ouvi-la de novo, para que o consumismo e o "corre-corre" do dia-a-dia não nos faça esquecer que o Natal é abrir o nosso coração e os nossos olhos, abri-lo para Jesus e para tudo o que ele representa: o Amor, a Paz, a Tolerância, a Compreensão, a Paciência, .... E é ver todas as pequenas coisas, e é ver o outro como um outro Eu, e é ajudar quem precisa, e é deixar permanecer em nós esse bocadinho que nos faz ser crianças: esse acreditar em coisas impossíveis, esse ter esperança no amanhã (e no hoje já, porque não?), é esse sonhar acordado e construir outro mundo, um mundo bem melhor.


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