«Por favor, por favor!»
disse um peixe do mar a outro peixe:
«Tu que deves ter mais experiência,
talvez possas ajudar-me...:
Onde posso encontrar a imensidão
a que chamam Oceano? Eu procuro
em toda a parte e não encontro».
«Mas é precisamente no Oceano
que tu estás», disse o outro.
«Oh...isto? Mas eu só vejo água!»,
disse o peixe mais jovem; «eu procuro
é o grande Oceano!».
E lá foi nadando,
muito desapontado, à busca de informações
noutro lugar.
Fonte: O canto do pássaro, Anthony de Mello
O que queremos ver, ter ou sentir às vezes está diante de nós e mesmo assim não vemos. Às vezes está de outra forma ou traz algo que não esperavamos, mas na sua essência é a mesma coisa.
É como a felicidade, procuramos, procuramos, procuramos e não achamos em nada e, se (pensamos que) finalmente a encontrámos, logo ela se esvai como areia entre os dedos.
Não estaremos nós muitas vezes a tentar abrir uma porta para fora quando ela se abre para dentro!?
P.S.: Este post (ou postagem) parece que não tem nada a ver com literatura... mas tem tudo a ver...
quarta-feira, 11 de junho de 2008
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