sábado, 4 de julho de 2009

Pensamentos...

Quando o aluno de repente descobre algo que nunca tinha pensado, algo que surgiu no seu espírito como uma iluminação pura e inesperada ganha um brilho no seu olhar e força nos dedos para exprimir o seu pensamento.

Começa a relacionar duas coisas (ou mais) que podem ser distantes, ou seja, diferentes. E essa descoberta leva-o a acreditar no seu poder construtivo, começa a ver as coisas de outra maneira e a sua imaginação voa para longe.

O novelo de lã começa a ser desfiado, a roca começa a trabalhar e os dedos ajudam a criar uma manta de retalhos feita de fios de várias cores. Assim ele faz o texto.

O Mestre deve apoiá-lo: mesmo que considere a coisa mais simples do mundo e ele próprio ou outros já tenham pensado nela. Mesmo que a considere insignificante ou inútil.

Mesmo que essa descoberta já tenha sido descoberta, para o aluno foi a primeira vez que a viu. Mesmo que esses mares já tenham sido navegados, mesmo que esses caminhos já tenham sido trilhados. É a primeira vez do aluno. E ele vê-a em toda a sua glória.

Porque devemos dar espaço para voar e não cortar as asas…
Bjinhos,
Anita.

2 comentários:

Olinda disse...

E assim poderá nascer um novo escritor

Anita disse...

Olinda,

Sê muito benvinda a esta floresta encantada!!!
É sempre bom aparecerem de vez em quando alguns raios de sol e deixarem tb um pouco do seu encanto. Aparece sempre.

Mtos Bjinhos,
Anita.

P.S.: a palavra "benvinda" está bem escrita de acordo com o que nos foi dito na aula de Gramática Comparada lol